EDIÇÃO EXTRA #14 - Indicações

A queridinha dos assinantes chegou!

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Olá pessoal!

Mal pisquei e setembro já está no fim. Não sei por aí, mas aqui foi um mês intenso, com muita coisa acontecendo, pratinhos espatifados no chão, rotinas restabelecidas, viagem, caos, calor, vida! Muita vida. Como se deve ser.

Mas esta edição não é para divagações (não muito), então, vamos de indicações!

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Tenho lido bastante e isso me alegra. Nos últimos anos, na nada simples rotina de mãe de criança pequena, escritora, adulta funcional etc etc a leitura estava um tanto quanto negligenciada. Desde 2022 a leitura voltou sem titubear e em 2023 tomou seu posto de volta com vontade! E não, não vou dizer que é só querer e essas coisas todas que quem me lê a bastante tempo sabe que me faz revirar os olhos. Este ano minha vida teve mudanças drásticas e na reorganização necessária da rotina a leitura pode ganhar mais espaço, principalmente pelo fato de que ler passou a fazer, oficialmente, parte do meu trabalho remunerado.

Dos últimos livros que li, tem um que amei e não amei ao mesmo tempo e fiquei um pouco em dúvida se trazia aqui em razão deste sentimento ambivalente. Me explico melhor. A história é muito boa, mesmo, porém, o livro contém uma grande dose de algo que eu particularmente não gosto na literatura: militância.

Concordo com absolutamente tudo que foi militado nele, mas acredito que este discurso não cabe ali (minha opinião). O enredo por si só daria conta de mostrar para o leitor como uma sociedade machista e patriarcal destrói as mulheres, reduzindo-nos a menos que nada. Confio no potencial das histórias e como elas podem ter um impacto gigante, sem que nada seja explicado em um discurso paralelo aos acontecimentos. Mas esse assunto é longo e merece uma edição inteira só para ele, por isso digo que “Niketche: uma história de poligamia” é o livro que vale muito a pena ser lido, meditado e, que seja um dia só ficção mesmo (o que infelizmente ainda não é).

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O Museu da Pessoa lançou em 2019 o documentário Contar para viver. Tive o privilégio de assisti-lo (várias vezes) ano passado e este ano eles abriram novamente a exibição ao público. Estará disponível no Canal Curta até 13 de novembro. As histórias narradas ali te levam para uma verdadeira viagem. São mais que histórias. Me emocionei tanto com alguns trechos que fiz muitas anotações e algumas delas serviram de inspiração para trechos do meu romance em construção.

Se ainda não assistiu, não perca, vale cada minuto. Abaixo os dados para acessar:

1) Faça o seu login ou cadastro no Curta!ON - https://curtaon.com.br
2) Acesse o filme Pessoas – Contar para Viver - https://curtaon.com.br/filme/?name=pessoas_contar_para_viver
3) Clique em "Assista"
4) Insira o código "MUSEUDAPESSOA2023" na aba "Cupom promocional" e clique em "Aplicar"

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Faz um tempo já, acompanho algumas falas do Danilo sobre nossa relação com o corpo. Tenho me interessado cada vez mais pela temática, e indico aqui um episódio do Podcast Coemergência, em que o Danilo fala sobre Experiências sensoriais para corpos esgotados. Um episódio e tanto!

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Seguindo na onda dos podcast, minha amiga Fátima Santa Rosa lançou nesta semana, junto com alguns amigos, o Garrafas Almar.

A poesia por si só já tem um poder inestimável. Trabalhada por este grupo então, é presente, dos grandes. Recomendo que ouça o episódio de estreia, se possível, apenas fazendo isso, na pausa, de olhos fechados, sentindo a dança das palavras, como elas se colocam dentro da gente. É mágico.

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Por último, porém não menos importante, alguns textos que li por aqui no decorrer do mês que ficaram ecoando em mim.

*A Bruna Lauer escreveu um texto tão sensível sobre Inteligência Artificial e memória.

*A Andreza tem escrito cada texto minha gente, sou apaixonada pela prosa poética desta mulher e, sem saber qual texto trazer aqui (amei todos), indico o obituário!

*A Carla Soares escreveu este texto aqui que me fez refletir muitas questões, vários dias.

*Se eu vier homem da Gabi é daqueles textos que a gente leva embaixo do braço nas rodas de conversas (em especial com homens).

*Fui pega desprevenida por este texto da Maíra Ferreira.

Por hoje é só!

Com curiosidade e afeto,

Ana