PS: Ao final desta edição inseri uma lista de indicações de livros pautada nas minhas últimas aquisições. Uma variedade de livros nada convencionais.
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A ambivalência das férias escolares me acompanha. Sempre.
Amante do novo que sou, sair da rotina é algo que me entusiasma e aumenta a energia. Organizada (e um tanto metódica) que também sou, sair da rotina me agonia e eleva a ansiedade a picos alarmantes.
Em todas as férias a mesma coisa: Muitos planejamentos, quase nada executado. Prometo que vou me entregar ao caos, continuo batalhando com ele, mesmo sabendo da derrota. E estou falando sobre isso pois sei que, se você que me lê tem criança em casa, vai se identificar profundamente com esta ambivalência toda.
O reflexo na leitura foi grande. Desatenta e sem paciência com os livros, a pilha de começados e não terminados foi crescendo. Nisso, decidi explorar novas leituras e caiu no meu colo um livro que não me interessei por um bom tempo e agora (após várias mulheres aleatoriamente falarem sobre ele comigo) entendi que era o momento.
Dizem que Mulheres que correm com os lobos é um livro oráculo, que chega até você no momento certo. Eu, que adoro enigmas e coisas não explicáveis, acredito nisso e decidi fazer uma leitura meditativa, abrir aleatoriamente alguma página e receber as palavras que me eram indicadas naquele momento.
Coincidência (ou não), abri na história os três cabelos de ouro. Uma lenda que reflete sobre as pausas, o descanso, os ciclos que envolvem uma vida criativa. Fiquei tão impactada com o recado que me foi dado e reflexiva sobre as muitas questões inseridas ali por Clarissa que acho justo dividir com vocês alguns trechos deste capítulo.
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