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Me lembro de um trabalho em que todo mundo parava à tarde para tomar café longe da mesa de trabalho, e terminar a xícara toda ali na copa, sem levar nada para a mesa do computador. Hoje, toda vez que pego uma xícara e levo para o computador comigo, eu penso na importância dessa pausa para realmente apreciar o momento.

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Cada vez mais tenho apreciado esses momentos de café com o meu silêncio, sem precisar de nada além da contemplação...

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"somente nós, o café, e o agora." que delícia de texto. e curiosa pra ler o livro da Gabriele.

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Aliás, preciso dizer que a sua definição do lugar que o café ocupa na sua vida me ajudou a entender o papel que ele tbm ocupa na minha. Sempre entendi isso, mas nunca tinha tentado por em palavras. Você colocou.

"Preparo-o pela manhã e o tomo quase que em estado meditativo, como se aquelas xícaras soubessem de mim, dos passos que já dei e tivessem a capacidade de ser suporte para os que ainda estão por vir. (...) A poesia também pode trazer este estado de contemplação da vida, pois existe sem que haja uma função. Fazer coisas que não tenham um fim, um retorno, uma meta. Acho que o café ocupa este espaço na minha vida."

Às vezes, em dias de maior ansiedade, confesso, eu só passo o café, nem tomo. E isso basta pra que a meditação aconteça.

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textos que tem cheiros ❤ que edição bonita, ana! adorei!

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Tanto chegou que corri passar mais uma xicrinha de café e refletir na vida <3

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Ana, querida, o cheiro chegou, com certeza. Que delícia de texto!

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